Um ano de blog.
Cento e poucas postagens sobre as coisas mais aleatórias do mundo. Um pouquinho do que eu sinto, muito do que eu penso, experiências.
Volta e meia me perguntam se eu tenho o blog para mim ou para os outros. A resposta é, sem dúvida, as duas coisas.
Para mim, porque para escrever eu me permito parar, pensar, organizar as idéias e tirá-las da cabeça (ou do peito). Processo terapêutico mesmo, de alívio e prazer. Muito do que vem para o blog não se conversa em uma mesa de bar, e mesmo que se converse, o processo é diferente. A reflexão solitária é fundamental. As conclusões, outras.
OK, muito bonito mas não é só isso.
Não basta sair de mim, tem de ecoar por aí. Com o blog, o que eu escrevo de alguma maneira transforma, movimenta, provoca reações.
Incrível como as pessoas realmente lêem blogs. Além dos comentários, encontro sempre uns e outros por aí que comentam sobre os posts, acompanham, se identificam. Bom demais isso. Delícia perceber que o que eu escrevo pode de fato fazer alguma diferença. Delícia perceber que essas pessoas que me acompanham no blog me conhecem muito bem, mesmo que a gente nunca tenha se visto, e sabem mais sobre mim do que muitos dos amigos meus.
Coisas da modernidade das relações virtuais.
Mãos à obra, pois. Escrever sobre o que dá vontade é um grande barato. Que venha mais um ano de retalhos aleatoríssimos ecoando por aí.
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Um comentário:
de vez em quando eu aporto aqui e leio vc! Adoro! Você e a Tatiana suavizam um bocado minha vida. Eu não sou cotidiana e nem tão desbocada. Sou um tico mais sombria. Um dia, eu saio do casulo e viro borboleta colorida.
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