terça-feira, 24 de março de 2009

Curitiba

Argggghhhhh, alguém me ajuda pelamordedeus.

Eu tô pirando nesse lugar.

A primeira coisa que a gente fez foi pegar o guia oficial do festival, um livro com cento e cinqüenta e tantas páginas, recheado com toda a programação desses dias de março nos teatros esparramados pela cidade. Para se ter uma idéia, a cada hora (ou meia hora) existem 5, 10, 15 peças acontecendo de todos os gêneros, temáticas, tamanhos. Eu olhava aquilo, lia as sinopses, via as fotos e queria ver tudo, a minha indecisão infinita tomando conta da parada e eu surtando para escolher e não perder nenhuma peça que eu nem sabia antes que existia.

Vir para Curitiba em março é submergir nos pensamentos, idéias e sensações de um milhão de artistas, é se expor à criação de um país inteiro de arte, palavras, imagens e muito suor, e de quebra conhecer gente absurdamente interessante. Vir para Curitiba em março é absolutamente imprescindível.

Nós estamos profissionais. São quatro, cinco peças por dia: meio-dia, 15:00, 18:00, 21:00 e meia-noite. Um banho de estímulos que entram e ficam aqui dentro remexendo.

Até agora foram Óquei, Pela Passagem de Uma Grande Dor, Ascenção e Queda da Cidade de Mahagony, Paranóia, As Ruas de Bagdá ou a Aranha Marrom não Usa Roberto Carlos (peças da meia-noite...rs), Oceano, Foi Como se Fosse, O Sono do Fauno, Formigas Gliter, Por um Fio, Inveja dos Anjos e Rainhas. As duas últimas, da Mostra Oficial, foram absolutamente fantásticas. Recomendo muito. Muito! Lindas, intensas, super bem construídas, imagens incríveis, temáticas interessantíssimas, atores e atrizes de babar. Depois a gente conversa sobre elas nas mesas de bar, não dá para dizer assim, agora. Coisa demais.

Amanhã tem mais. Até quarta-feira eu provavelmente vou surtar, sei lá. Depois eu volto e conto tudo.

Por enquanto, notas mentais para sobreviver ao festival: travestis são sempre travestis; centros de cidade nas madrugadas são sempre centros de cidade nas madrugadas, estejamos no sul ou em qualquer outro lugar; minha sandália preta não se dá bem com os paralelepípedos de Curitiba; não é qualquer coisa que se pede em um restaurante típico alemão, há chances de se acabar com um prato cheio de carne de onça, peixe Hering com chantily de maçã, geléia gelada e vísceras de porco com batata; nunca se pode confiar quando um curitibano diz "é logo ali, dá para ir a pé", eles são piores que mineiros; o que eu não puder ver dessa vez ainda vai existir depois, por aí. Calma e respira, baby.

Isso tudo é tão bom que eu estou aqui agora já pensando em voltar no ano que vem.

6 comentários:

Tatiana disse...

Estamos sentindo falta de você!

Anônimo disse...

Querida faça o que fizer não deixe de ir na Universidade Livre do Meio Ambiente.

Ju Hilal disse...

Tati querida,
Eu também estou sentindo a falta de vocês!!!
Saudade!
Senhorita L., obrigada pela dica. Vou fazer um tour pela cidade agora e a Unilivre está no roteiro.
Beijão

Anônimo disse...

haaaa!!!
andar em curitiba é fácil! basta achar alguém que conheça a cidade e te acompanhe (dããã!, mas é verdade...)

volte sempre em março!

e em janeiro, fevereiro, abril, maio, junho ....

bjssss

Candice disse...

Ah queria tanto estar aí, humpf!
Aproveite bastante, essa cidade é linda e cheia de cultura deve ser melhor ainda...
bjkas e saudades

Carô disse...

Oi, Juju! Aí tá bom, dá pra ver :-)! Daqui, estamos é com saudades d'ocê!
Beijos