sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pina

De tempos em tempos aparecem pelo mundo pessoas absolutamente especiais, transformadoras, criadoras de novos paradigmas. Depois delas, nada mais é como antes.

Assim era Pina para as artes. Bailarina clássica de formação, rompeu com todas as amarras da dança para criar e mostrar o que quis, como quis. Tocava o humano, bailarino ou não, falando de corpo para corpo com movimentos e silêncios que vinham da alma, inspirados em acontecimentos e sensações. Pina encenava a vida transmutada em sonho com o corpo e a voz dos seus bailarinos e dela própria. Pina era poesia em movimento, de encher os olhos e cutucar o peito.

Dia 30 de junho ela se foi. Ida inesperada.

Fica a inspiração.

“O que me interessa não é como as pessoas se movem, mas sim o que as move.” (Pina Bausch, 1940-2009)



3 comentários:

Gi disse...

Jú adorei os últimos post... adoro passar aqui.
Beijos

Carô disse...

Juju, que homenagem linda pra Pina Bausch, linda e merecida!
Beijos

Ju Hilal disse...

Obrigada queridas.
Beijo