terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Salmão

De repente eu olhei para o céu.

Que céu.

Tá, quem me conhece sabe que eu sou a freak dos céus. Adoro, piro no batatão. Tem mais foto de céu no meu computador do que de qualquer outra coisa. Cada um com a sua doideira e essa é definitivamente uma das minhas. Fico boba porque as possibilidades do céu são ilimitadas, as cores podem ser todas e o que se vê agora já é diferente do que se verá quando eu terminar de escrever isso aqui. O céu é o de um segundo, que está lá para quem quiser ver ou tiver a sensibilidade para se maravilhar com aquilo. Tem gente que não liga, tudo bem.

Fato é que aquele céu estava especial. O azul era escuro mas ainda azul, a lua estava grande e redonda e as nuvens, ah as nuvens, elas estavam baixas, gordas e rosadas. As nuvens, chiquérrimas, estavam salmão.

Deitei no chão do terraço e lá fiquei, no silêncio das 2:30 da madruga de uma segunda para terça-feira, só olhando e registrando os relevos daquela coisa sem fim. Tudo se mexia lentamente e eu não conseguia para de olhar ou sair dali. O céu era só meu. Todo mundo dormia e eu engolia e aproveitava cada pedacinho do que ninguém mais via.

Mas merecia ver. Então fotografei. Para compartilhar o gostinho.

Dá para ter uma idéia do que eu estou falando.

É ou não é de babar? O céu é o cara.







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