sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Big F. Brother

Big Brother.

Começou a palhaçada de novo.

Caraca, tem poucas coisas que eu não suporto nessa vida. Big Brother definitivamente é uma delas.

É só uma questão de dias até que a maldita casa e as picuinhas dentro dela dominem o papo em todas as rodas. Incrível como até as pessoas mais esclarecidas se rendem ao conversê sobre quem ficou com quem, quem agüentou mais tempo dentro de um carro, quem tomou banho pelado, assumiu que é gay em rede nacional ou sobre quem votou em quem no paredão.

Ai. Jesus me salva.

Alguém me explica qual a graça de ver uma penca de pessoas aglomeradas sem nada para fazer, falando umas das outras e se azarando na piscina? Ainda se os papos entre elas fossem interessantes...

Se algum dia alguém resolver fazer um Big Brother com o Jabor, o Cony, o Dimenstein, a Miriam Leitão, o Schwartsman, escritores, filósofos, dramaturgos, cantores, diretores e atores pra valer (e não estou falando de Alexandre Frota ou da feiticeira), por favor me avise que esse eu vou fazer questão de acompanhar, assistir e comentar.

Por enquanto, como é, me poupe.

O jeito é ter paciência, sair para olhar a lua e pensar em coisas interessantes enquanto o assunto se desenrola infalivelmente nas rodas. Uma hora eles se cansam, as picuinhas se esgotam e, felizmente, o programa acaba. Mas demora.

2 comentários:

Arnaldo Heredia Gomes disse...

Diferentemente de você, eu odeio muitas coisas no mundo, mas, assim como você, uma das que eu mais deploro é o Big Brither. Não o programa em si, que este eu desprezo e pronto. O que me incomoda é o efeito Big Brother. é o fato desse tipo de programa conseguir movimentar as conversas em todas as rodas imagináveis. É o fato desse fenômeno mostrar, de forma escancarada, como é que as pessoas estão empregando seu tempo, quando saem do trabalho. isso me enerva e angustia, pois percebo que, o fato de não assistí-lo, não ajuda em nada. só faz com que eu fique com fama de desinformado, alheio, extra-terrestre.

N. Calimeris disse...

Nessas horas, fico feliz de ser uma perfeita alienada, de não ligar a tv. EStou sem tv a cabo e tem quase uma semana que não pego o controle. Big o quê? Nem sei quem é quem, quem ficou com quem, o que se passa. O que me interessa é pagar minhas contas, resolver minha vida e voltar para os bons e velhos tempos que existia tv a cabo aqui, onde eu podia assistir aos filmes, alguns bons, outros nem tanto.