Soluçava. Ombros sacudindo, fronte úmida. Espalhou o choro pelo quarto enquanto me pedia para ficar.
Com os braços ao redor do meu pescoço me molhou os tecidos e me apertou forte.
Eu não queria mesmo ir.
Ofereci meus braços, meu colo, beijei a fronte, acalmei o choro. O silêncio ocupou o seu lugar e uma calma aconchegante chamou o sono para dançar.
Saí sem olhar para trás, riso no rosto lembrando do pedido soluçado mais doce do mundo:
- Não vai, tia Bu. Não vai...
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4 comentários:
Lindo esse texto :-)!
Lindo mesmo!
Não vejo a hora do Leréu começar a falar...
Que fofaaaa rsrsrsr amei Jú!
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